Alfabetismo funcional
O Inaf ( Indicador de Afabetismo Funcional ) revela os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira adulta. Seu
principal objetivo é oferecer informações qualificadas sobre as habilidades e
práticas de leitura, escrita e matemática dos brasileiros entre 15 e 64 anos de
idade.
Os níveis de alfabetismo funcional são:
Analfabeto -
Corresponde à condição dos que não conseguem realizar tarefas simples que
envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes consiga ler
números familiares (números de telefone, preços etc.);
Rudimentar
- Corresponde à capacidade de localizar uma informação explícita em
textos curtos e familiares (como um anúncio ou pequena carta), ler e escrever
números usuais e realizar operações simples, como manusear dinheiro para o
pagamento de pequenas quantias ou fazer medidas de comprimento usando a fita
métrica;
Básico - As pessoas
classificadas neste nível podem ser consideradas funcionalmente alfabetizadas,
pois já lêem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo
que seja necessário realizar pequenas inferências, lêem números na casa dos
milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência simples de operações e têm
noção de proporcionalidade. Mostram, no entanto, limitações quando as operações
requeridas envolvem maior número de elementos, etapas ou relações;
e
Pleno -
Classificadas neste nível estão as pessoas cujas habilidades não mais impõem
restrições para compreender e interpretar textos em situações usuais: lêem
textos mais longos, analisando e relacionando suas partes, comparam e avaliam
informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses. Quanto
à matemática, resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle,
envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar
tabelas de dupla entrada, mapas e gráficos.
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